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Physis (Rio J.) ; 28(4): e280409, 2018.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-984789

ABSTRACT

Resumen Este artículo pretende reflexionar acerca del proceso que va desde la producción de conocimiento biomédico en torno a identidades sexo-genéricas diversas, a las transformaciones en los modos de representar a las personas trans como sujetos de derecho, frente al Estado argentino. La intervención en la escena política de colectivos organizados imprimió una serie de particularidades al dispositivo médico-legal de la transexualidad en Argentina. Así, sujetos-pa(de)cientes nacidos en "cuerpos equivocados" pasaron a organizarse colectivamente y a emponderarse desde ese cuerpo como vehículo, para exigir y negociar otras posibilidades de ser y estar en el mundo. La reciente sanción de la Ley de Identidad de Género introdujo cambios en torno a la democratización del acceso a tecnologías biomédicas de transformación corporal, así como en las dinámicas de atención hospitalaria y sus implicancias en la producción de subjetividades mediadas biotecnológicamente. Finalmente, se introduce un debate en torno a nuevas formas de biosociabilidad y producción de conocimiento que configuran particulares relaciones entre ciencia, tecnología, usuarios, profesionales de la salud e instituciones públicas.


Abstract This paper looks to reflect on the process ranging from the production of biomedical knowledge around diverse sex-generic identities, to the transformations in the ways of representing trans people, as subjects of law in the Argentine State. The organizations have broken into the political arena, imprinting some characteristics to the medical and legal transsexuality device in Argentine. Thus, subjects-patients/sufferers that have born in "wrong bodies" became collectively organized and empowered from this body as a vehicle to demand and negotiate other possibilities of being in the world. The recent approval of the Gender Indentity Law introduced changes in the democratization of access to biomedical technologies of body transformation, in the hospital care dynamics and its implications on the production of subjectivities biotechnologically mediated. Finally, we introduce the discussion about new ways of biosociabilty and knowledge production, which configure particular relationships between science, technology, users, health professionals and public institutions.


Resumo Este artigo tem como objetivo refletir sobre o processo que vai desde a produção de conhecimento biomédico sobre diversas identidades sexuais genéricas, até mudanças nos modos de representar as pessoas transexuais como sujeitos de direito frente ao governo argentino. A intervenção dos coletivos organizados no cenário político imprimiu uma série de particularidades ao dispositivo médico-legal da transexualidade na Argentina. Assim, sujeitos-pacientes / que padecem, nascidos em "corpos errados", passaram a se organizar coletivamente e empoderar-se a partir daquele corpo como um veículo para exigir e negociar outras possibilidades de ser e estar no mundo. A recente promulgação da Lei de Identidade de Gênero introduziu mudanças na democratização do acesso a tecnologias biomédicas de transformação corporal e dinâmicas de cuidados hospitalares e suas implicações na produção de subjetividades mediadas biotecnologicamente. Por fim, apresenta-se um debate em torno de novas formas de biossociabilidade e produção de conhecimento que formam relações particulares entre ciência, tecnologia, usuários, profissionais de saúde e instituições públicas.


Subject(s)
Humans , Argentina/ethnology , Social Desirability , Transsexualism , Biomedical Technology , Sociobiology , Sex Reassignment Procedures/trends , Medicalization/trends , Transgender Persons/psychology , Health Services for Transgender Persons , Gender Identity
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